A Fé é o firme fundamento se ela representar o passo eterno para o totalmente invisível, sendo ela, também, invisível.
A Fé será negada [esvaziada, aniquilada] em seu sentido espiritual, por toda situação ou por todo evento visível que a acompanhar; por todo meio temporal, por todo pragmatismo, e por todo e qualquer método que sejam prescristos. A Fé somente vale por Fé se for o passo à frente que vem de Deus e que só Deus torna possível e compreende. A Fé somente terá poder criador quando ela for a luz da luz não gerada; a Fé somente será viva, quando for a vida que vem da morte; a Fé somente será positiva se o ser humano, por ela, for fundamentado na insondabilidade de Deus. Somente então é a Fé imputada por justiça e o homem será destinatário da promessa divina. A Fé é poder criador e esta graça, justamente por estar fundamentada na Fé é, semelhantemente a própria Fé, imponderável, imaterial, invisível aos olhos do mundo e só reconhecível na dialética, isto é, pela busca da verdade e sua aceitação mediante o confronto da própria Fé com a promessa, e vice-versa.
É por isso que afirmo que se a promessa não for recebida pela Fé, jamais será concebida. Sem Fé, a promessa não passará de uma proposição "mítico-esccatológica", semelhante a todas as proposições religiosas que existem por aí.
Não há experiêcia, não há êxtase, não há exorcismo, nem olho, nem ouvidos, nem coração, que possa agarrar a promessa, [retê-la, beneficiar-se dela ou entendê-la] se ela não for assimilada pela Fé.
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