Pesquisar este blog

segunda-feira, 21 de março de 2011

A Verdade de Deus

A Verdade desmascara a pretença igualdade do homem a Deus, ela liberta o mundo do círculo vicioso e aponta ao Poder de Deus. Para impedir que sua glória transitoria cesse de pronto, os rebeldes entronizam o seu próprio deus, um ídolo. Não necessariamente de barro ou pedra, refinado ouro ou prata, ou tosca madeira graciosamente lavrada, mas imagens criadas por suas filosofia social, política, humanizante; com sua cultura e sua ciência; filosofias e teologias que trazem Deus ao nível das coisas humanas, materiais e finitas; tornam-no um ser, um ente, inda que sobrenatural, fantástico, acima de todos e de tudo, porém comparável a nós mesmos [pois o homem quer ser igual a Deus] e em vez de apontarem ao verdadeiro Poder de Deus, contemplável nas obras de suas mãos e na ressurreição de Jesus Cristo, apontam a outros poderes, criados ora pela mistificação humana, ora pelo seu gênio, pela sua sagacidade e até pelo seu sério e bem intencionado desejo de servir, de defender, de proclamar a esse deus do mundo que julgam, em seus corações obscurecidos e suas mente vazias, ser o Verdadeiro Deus. Apontam ao "poder de cura", ao "poder do que entendem ser o Espirito Santo de Deus"; ao poder do louvor ainda que seja um louvor enlameado pela sujidade e baixeza dos homens, como se Deus, o verdadeiro Deus, fora subornável por semelhantes processos ou outros quaisquer que se pudessem imaginar ou vir a imaginar.
Os ídolos ideados e manipulados pelo homem, obscurecem e toldam a visão dos que os servem com tão densas trevas a ponto de fazerem desaparecer de vista a exuberante luz que brilha, não ao lado, nem acima, nem mais fulgurante, mas única, absoluta, incomparavel - a Santa Luz de Deus.
Todavia, agimos nesciamente. Fazemos de Deus a nossa luz, não exclusivamente por amarmos essa luz, mas na ânsia de que essa luz, ou luz igual, brilhe em nós, e brilhe não para que também por essa obra os homens louvem a Deus, mas para que sejamos gloriados nela; fazemos de Deus o nosso protetor e guia não porque, genuinamente, queiramos honrá-lo mas porque desejamos ser guiados e protegidos para nosso benefício; ousamos dirigir a ele as nossas súplicas que, na melhor das hipóteses, são bem intencionadas quando não são fúteis, vãs, irrelevantes, egoístas; acercamo-nos do trono de graça, não para adorar mas para suplicar: suplicar pela recompensa, pelo bem estar, pelo privilégio, por "tudo isso e o céu também" - enquanto de passagem, como por desobrigação, balbuciamos umas poucas palavras de gratidão.
Quem porém pode achegar-se a Deus? O grande Deus desconhecido, o Criador do Universo e dos milhares incontáveis mundos e de tudo o que neles habita? Quem sabe o que pedir e como pedir? É por isso que o Espírito, em brados inexpremíveis, intercede por nós. (Rm 8. 26)
Quem há perfeito? Quem santo? Quem puro? Quem digno de comparecer perante de Deus? Mas, glória das glórias! Temos a graça de Deus que nos é mais que suficiente e nos repõe na posição que teve Adão antes de pecar; esta graça é o Poder de Deus, testificado, comprovado, publicado e proclamado pela ressurreição de Cristo. Negue-se pois o homem a si mesmo, tome sua cruz e siga-O, e a salvação raiará em seu coração enchendo-o de luz e sua mente haurirá a sabedoria divina e ele será qual árvore plantada na orla das águas e a seu tempo produzirá os frutos de um espírito reto. (Sl 1. 3)

Nenhum comentário:

Postar um comentário